A automação residencial é o nome dado ao uso de objetos inteligentes em casa, aqueles que permitem serem configurados para exercer alguma função sozinhos em horários determinados do dia, ou quando percebem alterações, como mudanças na temperatura e luminosidade, por exemplo, podendo também ser ativados por comando de voz ou à distância, com o uso do smartphone.

Além das praticidades e do conforto que as automatizações trazem, um dos motivos desta tecnologia estar em evidência é a característica ecologicamente correta. Diferentemente do que muitos pensam, vários dos eletrodomésticos e eletrônicos inteligentes têm como uma de suas funções evitar desperdícios de energia, ligando apenas quando é necessário, desligando após certo tempo sem uso ou quando percebe que não há mais moradores em casa, e sendo compostos por equipamentos que não consomem tanta energia quanto suas versões mais antigas.

Esses pontos ajudam a explicar o porquê dessa tendência estar em alta aqui no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), em 2020, cerca de duas milhões de casas brasileiras contavam com algum sistema automatizado – número significativo se levado em consideração o levantamento de 2016, que registrava apenas 300 mil casas automatizadas.

E, graças à lei que promove incentivos e benefícios tributários a empresas que promovem a Internet das Coisas, em vigor desde 1º de janeiro, o crescimento nas automatizações deve ser ainda mais acentuado. Baseada nisso, a Aureside tem uma previsão de que, até 2023, as casas inteligentes devem aumentar em 20%.

Segurança

Um tipo de eletrônico que deve dominar as casas no Brasil nos próximos anos é o relacionado à segurança, por conta dos altos índices de violência no país. Atualmente, há diversos apetrechos com essa finalidade, como fechaduras que reconhecem rostos e digitais e sistemas que ligam câmeras, sensores e alarmes ao celular do morador. 

Bem-estar

Com a ascensão do home office, o bem-estar dentro de casa se tornou uma preocupação ainda maior, aumentando a venda de eletrodomésticos comuns, como geladeiras e máquinas de lavar. As versões smart desses produtos também ganharam destaque, apesar de ainda serem menos procuradas do que as comuns, por conta do preço mais alto.

Nessa categoria, bons exemplos são geladeiras que avisam quando determinado alimento está acabando ou está próximo à data de vencimento e sistemas que ligam e desligam o ar-condicionado, de acordo com a temperatura ou presença de pessoas em casa, além de outros objetos que antes não eram eletrônicos, mas agora são, como cortinas, que servem também como despertadores, se abrindo pela manhã para deixar a luminosidade entrar.

Outras comodidades

Algumas outras tecnologias não têm utilidades práticas que ajudam na eficiência do dia a dia, mas dão mais conforto e fazem da casa um local mais divertido. As caixas de som inteligentes representam bem essa tentativa de deixar a casa mais interessante; elas podem atender comandos por voz, tocando música nos cômodos da casa indicados e podendo ser programadas para animar o ambiente em momentos previamente marcados.

Em um mundo repleto de artigos, notícias e histórias, pode ser difícil encontrar o que realmente interessa a você . Em inglês “Discover” significa Descobrir, então, como o nome indica, o Google Discover é uma solução para encontrar o que realmente lhe interessa.

Uma breve história do Google Discover

As origens do Google Discover começa em meados 2012, quando era chamado de “Google Now”. A ideia do “Google Now” era fornecer informações ao longo do dia sem a sua contribuição. Em outras palavras, o Google faria as pesquisas do Google para você.

O Google Now pode traziam informações de cartões de embarque, próximos eventos esportivos, eventos de calendário, números de rastreamento e muito mais. Lentamente, o Google removeu algumas destes recursos e moveu muitos desses recursos foi parar no Google Assistente.

Com isso ele foi reduzido a buscar os artigos da web e passou a ser conhecido simplesmente como ” Google Feed “. Em 2018, o Google anunciou oficialmente o Google Discover que temos hoje.

Mas para que serve o Google Discover?

Como já mencionamos no início da matéria, o objetivo do Google Discover é revelado já no seu próprio nome. É ajudar a pessoa a descobrir conteúdo na web que diz respeito aos seus interesses. O feed do Google Discover de todos é personalizado de acordo com suas preferências.

Você não precisa visitar uma lista de sites ou selecionar seus próprios feeds RSS. O Google faz o trabalho para você, reunindo histórias de toda a web nas quais acredita que será do seu interesse. Tudo que você precisa fazer é abrir o Google app e você terá uma variação de conteúdo para desfrutar.

Como o Google Discover sabe do que eu gosto?

O Google Discover é personalizado para cada pessoa, mas como isso funciona exatamente? A primeira parte desta descoberta é o Google está explorando as informações que você já forneceu:

• Suas atividade na internet
• Seu histórico do Youtube
• Buscas feitas no Google e outra séries de fatores

O mais importante de tudo isso, porém, é como você personaliza o Discover. Quanto mais você ajuda o algoritmo do Discover, melhor fica será a entrega de conteúdo para você.

No início, você pode encontrar coisas com as quais não se importa. Só porque você pesquisou uma vez por algo não significa que você é um superfã que precisa saber tudo sobre o tema. Se você disser ao Google que não está interessado nisso, não aparecerá novamente.

Como posso personalizar o Google Discover?

Personalizar o Google Discover tem a ver com agir de acordo com o conteúdo conforme você o vê. As histórias são apresentadas no feed como cartões e esses cartões incluem controles para ajuste fino.

Por exemplo, aqui está um cartão sobre um programa de Liga da Justiça. Tocar no botão de menu exibe algumas opções. Neste exemplo, o tópico que o Google acha que estou interessado é “Liga da Justiça”. Posso dizer ao Google que não estou interessado nisso ou “Siga” o tópico para obter ainda mais informações sobre ele.